Planejamento e Superação

19 Mar, 2019 | Memorial

Antônio Inácio da Silva com os filhos Patrícia e Flávio
Bocão Atacado Armarinho e Bijouterias
Na CeasaMinas há mais de 40 anos

O comerciante Antônio Inácio da Silva (Bocão Atacado Armarinho e Bijouterias Ltda.), conhecido no mercado como Sr. Silva, completa, em julho de 2019, 67 anos, dos quais mais de 40 anos foram passados
na CeasaMinas.

O Sr. Silva relata que, quando a CeasaMinas foi criada, trabalhava no bairro da Lagoinha, na Feira dos Produtores. “Mexia muito com coco, rapadura e outros produtos. Aí a Ceasa estava obrigando a gente a vir ao entreposto para carimbar as notinhas. Fomos obrigados a nos transferir para a Ceasa para não ficar pra lá e pra cá. Nessa empresa eu tinha uma pequena participação dos produtos que vendia aqui dentro da Ceasa”.

O comerciante explica que, depois de alguns anos, surgiu a oportunidade de montar uma sociedade. “Nessa sociedade trabalhamos muito tempo juntos. O tempo passou e os filhos começaram a crescer e queriam participar da empresa”.

Em 2003 a sociedade foi desfeita. Foi quando o Sr. Silva fundou o Bocão, juntamente com seu filho Flávio, que atua hoje no setor de compras. “Depois a minha filha Patrícia, formada em Administração, também veio para a empresa e estamos aqui, todos juntos. A Patrícia cuida da parte administrativa”. A empresa trabalha com a comercialização de armarinhos em geral.

Resultados
O Sr. Silva relembra que enfrentou muitas dificuldades no entreposto, mas que, no final, tudo deu certo. “Quanta dificuldade passamos aqui! Não tínhamos clientes ainda. Era uma ‘briga danada’ para conseguir um comprador”.

De acordo com o comerciante, o princípio da economia foi a solução para enfrentar os desafios. “Fizemos muita economia para superar tudo. Não somos uma empresa grande, mas sobrevivemos com o nosso trabalho”. Outro problema, de acordo com o Sr. Silva, foi o incêndio em uma de suas lojas no Pavilhão G1. “O seguro cobriu apenas uma parte dos prejuízos”.

A CeasaMinas

“A CeasaMinas faz parte da minha vida”, destaca o comerciante. “Quando viemos para cá, muita gente não quis vir. Quem levantou a CeasaMinas fomos nós, os comerciantes”.